terça-feira, 20 de novembro de 2007

Por ruas e lugares

Deixou o dia mais alegre e colocou um sorriso no lugar da tristeza;
Pintou o sol mais belo e aqueceu no frio mais intenço;
Fez sentir a confiança e o medo desaparecer;
Por ruas dexamos nossos passos que na memória nunca se apagarão;
Por lugares e lugares deixamos nosso amor, cantando e sorrindu;
Sim!! Nada parecia noite, nem mesmo quando era madrugada;
Como explicar tudo issu, que nem mesmo os seres mais sabios conseguem intender;
Na chuva não reclamou e pulou de alegria em todas as poças d'agua;
Me degladiei com a sombra e depois chorei pela solidão;
Sonhei os sonhos mais imprevisíveis;
Mas não realizei os mais simples;
Tudo o que queria era apenas estar ai, e te ver sorrir a cada intervalo te fazer carinhu a cada segundo e olhar pra voce sem perder um só momento;

Ao amor fica a pergunta:
O quanto ainda poderia ter feito para que seu amor ficasse um pouco mais?

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Leito de morte

Já posso sentir o cheiro do escuro, tão frio e tão denso, quase nem sinto meus movimentos...
cada segundo tudo passa mais rápido, desenfreada sem direção..
medo do que? de ser livre?.
Não deviamos ter medo de voar e nos livrarmos dos problemas.
Deixar fluir a liberdade.
Manter-se de pé.
Acordar masi um dia sem pensa na vida, issu seria bom...
Quem se liberta esta livre, inveja de quem fica pra conta história.

sábado, 3 de novembro de 2007

Na calçada

Alguns rostos alegres, outros intediados, alguns tristes, mas todos com algo em comum, cada qual com sua bebida nos copos, alguns com garrafas de whisky, outros com vinho...
Vejo tudo daqui, da calçada...
Na minha frente, alguns tentam arrajar um lugar no meio da multidão e eu aqui parado, olhando para tudo issu, pensando se vou pegar um ônibus ou vou a pé pra casa. Uma campanhia? Talvez. Prefiro andar só. Estou cansado de sorrisos amargos do meu lado, alguns até ja perderam o gosto.
Olho pro lado e sei que alguem está falando de mim,... paranóico?^Não, realista.
Sabe? Eu me pergunto... até onde issu vai?
Tento alguma resposta com algum amigo, mas eles se dizem apenas conhecidos e nada a comentar...
Entaun, as coisas mudam, os amigos deixam de ser amigos e só o que não muda é o dia e a noite...pelo menos eles não me provaram o contrário ainda...
Nada que uma dose não resolva.
Ja estou me acostumando com esse cheiro azedo do seu perfume. Sei que isso não vai longe, nem chegou até aqui, parou no meio do caminho querendo me ajudar e fingindo ser alguem legal, mas agora escapou sua verdadeira identidade, caiu da sua manga como uma carta coringa e eu acabei caindo, antes de descobrir quem você era.
Eu nem deveria estar aqui, fazendo perguntas para mim mesmo...mas achei que uma lágrima poderia mudar.
É, sozinho é melhor forma de estar em boa companhia.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Estação vazia

Somente a sombra me segue, sob a luz ..
No fundo nada se enxerga, só o passar dos carros e as luzes dos faróis....
Espera o trem, ele deve estar chegando e trazendo mais um dia de solidão...
Quem olha pelos vidros aquela paísagem sombria e fria, sente medo...
Os vidros embaçados com respiração ofegante de quem lá de dentro pensa em descer, pensa duas vezes antes de caminhar junto a mim, e esperar que o próximo trem possa trazer alguma luz...
Aqui sozinho me pergunto:
- Era pra ser assim? Sem resposta sempre fico.
E nada do trem chegar...
Pra distrair, quem sabe tem alguma folha de papel dobrada no meu bolso e uma caneta na minha jaqueta...possível!
Amigos? Não!
Não sei se tenho, conhecidos talvez, não consigo classifica-los e ter a companhia deles...melhor estar com minha folha de papel e minha caneta....esperando o trem.
Assim se foi, tão breve e tão marcante....simplesmente tudo ficou vazio tão derrepente...
Voce ja sentiu o mundo cair? Voce ja sentiu as pernas enfraquecerem? Voce ja achou que nunca mais ia ser feliz?
Pois é. Assim como tudo ficou antes de eu entrar no último trem naquela estação, que não coloquei mais os pés... mas sim meu pensamento, ainda continua vagando por lá, procurando alguma pista de que voce ainda existe...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Hemorragia

O amor acaba. Assim foi e assim será.
O amor encolhe, anoréxico, suicida-se de melancolia;
Acaba num átimo, de infarto "tão jovem", dirão, ou aos poucos, pingando, em lenta e imperceptível hemorrgia, pálido, o amor;
Morre de velhice, de obesidade, de preguiça;
O amor desaparece, no fundo de qualquer gaveta, entre cartas de amor e contas;
O amor embolora, cria fungos, amarela;
Acaba entre um sorriso e um soluço, no meio do filme, no cinema , num dia de comemoração;
Acaba no papel de chocolate metido no bolso ou jogado no chão do quarto;
"Acaba no mesmo colo de sempre", na cama, num gozo, num cafuné estéril;
Cade o amor que estava aqui? O gato comeu? O ladrão roubou?...era vidro e se quebrou?
O amor acaba em abraços e ofensas, o amor acaba com ódio, acaba mesmo é com o amor;
Acaba sozinho, culpado e acaba acompanhado, triste;
Esquece-se o amor, como a tarde em que morremos de rir, como a cidade em que já estivemos e já não mais está dentro de nós;
Mas onde mesmo foi parar o amor? O amor não escolhe o momento de terminar, vai-se embora no susto de um olhar interrompido, no primeiro ônibus da manhã, é soterrado por uma pilha de livros, vai embora como a borra do café...
O amor, a vida, o sorriso, a mágoa, a culpa, o perdão, o ódio, a tristeza, enfim, tudo escorre e jorra como uma torneira aberta dentro de nós.